terça-feira, 31 de outubro de 2017

Desvendando o Aconselhamento Pré Matrimonial

O QUE É E COMO É REALIZADO?

Quem não sonha com um casamento perfeito, em que a felicidade e o bom relacionamento sejam constantes? Nem sempre isso ocorre e o matrimônio pode tornar-se um pesadelo sem o devido “aviso prévio” do companheiro. É necessário conhecer bem a pessoa com quem pensamos em nos unir e, para isto, a ajuda de um psicólogo em uma terapia de aconselhamento pré-matrimonial pode ser de grande valor.
Sempre que nos vemos diante de um novo negócio, de uma compra valiosa, de algo que tem grande importância para nossa vida, procuramos conhecer bem onde estamos entrando, certo? Ninguém quer ver o fracasso de um sonhado negócio afundar por falta de conhecimento prévio, por exemplo. Por isso, procuramos estudar e avaliar tudo o que envolve essa nova iniciativa que terá grande impacto em nossa vida.

QUANDO NOSSAS EXPECTATIVAS NÃO SÃO ATENDIDAS

Assim é o matrimônio, uma enorme mudança que afetará todas as áreas da nossa vida e, diante disso, é importante estarmos preparados para esse grande passo.
No início do romance, quase sempre tudo são flores, o outro é lindo, perfeito e, muitas vezes, isso faz com que, durante o namoro, não percebamos todas as características da personalidade do parceiro. Ou então, aquelas coisinhas que, durante o namoro, parecem bobas, ganham força no casamento e podem trazer grandes problemas e conflitos desnecessários.
Além do clima de romance existe também o fato de que não aprendemos ainda a nos relacionar com o outro profundamente logo de início. Até podemos ouvir muitos exemplos, um conselho aqui e outro ali, mas a realidade do convívio diário em longo prazo pode não ser aquela que sonhávamos e pequenas coisas acabam por se transformar em frustrações.

COMO O ACONSELHAMENTO PRÉ-MATRIMONIAL AJUDA?

O aconselhamento pré-matrimonial, conduzido por um psicólogo, aborda todos os temas relacionados ao matrimônio porque vai trazer à tona as expectativas e dúvidas que surgem diante de um compromisso tão importante. Este tipo de terapia auxilia até o mais apaixonado casal a lidar melhor com as diferenças, as dificuldades e até mesmo as frustrações que certamente surgirão numa vida em comum, sob o mesmo teto.

CASAMENTO É UM GRANDE PASSO!

Essa talvez seja uma das decisões mais importantes da nossa vida e que vai exigir cuidado diário, para evitar arrependimentos e conflitos. Por isso, é fundamental que todos os assuntos relevantes sejam abordados com antecedência.
Quando o casal conhece as expectativas de ambos a respeito de família, afeto, filhos, finanças, cultura, educação e sexo, uma série de situações de estresse pode ser evitada.
Entender ao máximo possível o cônjuge pode realmente fazer a diferença na caminhada para um matrimônio estável e feliz. E o psicólogo pode ser um grande aliado nesta fase do relacionamento.
Autora: Thaiana Psicóloga CRP 06/106524
FONTE: https://www.psicologoeterapia.com.br/terapia-de-casal/aconselhamento-pre-matrimonial/

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Aconselhamento Pré-Matrimonial e Terapia de Casal, por que fazer?

A terapia de casal está comummente associada a crises conjugais, problemas sérios na relação, situações de ruptura iminente. Além disso, e porque esta forma de ajuda clínica implica quase sempre algum esforço financeiro, associamo-la mais frequentemente a casais de meia-idade, com alguma estabilidade profissional ou financeira. A ideia de duas pessoas apaixonadas, prestes a "dar o nó", recorrerem a um terapeuta conjugal  para se prepararem para o casamento pode, por isso, parecer um capricho. Teoricamente esta é, no entanto, uma das aplicações da terapia de casal. De resto, a celebração religiosa do casamento inclui em muitos casos alguma forma de aconselhamento pré-nupcial. Para os católicos, por exemplo, esta orientação é feita por equipas CPM (Centros de preparação para o Casamento). E se para alguns noivos estas sessões de reflexão representam sobretudo uma formalidade necessária para o cumprimento da cerimónia solene, para outros acaba por funcionar como uma oportunidade para pensar em questões importantes de um ponto de vista diferente. Se, nesse percurso, os noivos tiverem a sorte de se cruzar com equipas motivadoras e desafiantes, aquilo que inicialmente era encarado como um mal necessário ou uma seca pode transformar-se numa mais-valia com frutos que podem ser colhidos ao longo do matrimónio.

Independente de o aconselhamento pré-matrimonial resultar de uma imposição da instituição religiosa, de uma atitude consciente e responsável de quem está prestes a assumir o compromisso mais importante da sua vida ou até na sequência de dúvidas e inseguranças a respeito desse passo, esta é SEMPRE uma oportunidade para parar e ponderar sobre uma escolha que é, de facto, muito relevante para a generalidade de nós. Se tivermos em consideração o número crescente de divórcios e o facto de nem todos os casamentos resultarem de uma decisão amadurecida da parte dos noivos, então torna-se mais fácil perceber a pertinência desta ajuda.

Infelizmente, para algumas pessoas casar é apenas celebrar o amor ao lado de familiares e amigos. Daí que, quando alguém anuncia que decidiu casar, seja mais fácil pensar de imediato nos pormenores da festa e respetivos preparativos. Preparação para o casamento equivale, em muitos casos, a meses de dedicação à conceção da festa perfeita. Não tendo nada contra a festa do dia do casamento – de resto, esta é uma oportunidade para dar continuidade à construção de memórias positivas na vida a dois -, cumpre-me o dever de chamar a atenção para o que são os desafios do casamento.

Porque nem todas as pessoas se preparam para o que vem depois da festa ou da lua-de-mel.

Porque nem todas as pessoas resistem aos primeiros embates, às primeiras crises.

Na verdade, todas as teorias românticas que nos condicionam o pensamento e contribuem para a elevação de expetativas nos levam a acreditar que é possível amar a mesma pessoa a vida toda sem percalços. Nos filmes a história acaba quase sempre quando o romance está no auge, nos livros as crises são maravilhosamente superadas pela intensidade dos sentimentos dos protagonistas e na vida real… as dificuldades sucedem-se e a frustração acumula-se.

A terapia de casal é, por isso, muito mais do que a resposta profissional para casamentos à beira do fim. É, ou pode ser, uma ferramenta poderosíssima no sentido de permitir que os noivos partam para o casamento com mais competências, com mais segurança, em suma, com mais defesas para os tempos difíceis que também compõem a vida a dois. Teoricamente não está ao alcance de todos – precisamente porque implica algum esforço financeiro. Na prática, não só é um bom investimento, como é significativamente mais barata do que boa parte dos pormenores à volta dos casamentos. Infelizmente, em Portugal gasta-se muito dinheiro na preparação da festa do casamento – tanto que algumas famílias chegam mesmo a endividar-se em nome das convenções sociais – mas recua-se quando os gastos envolvem coisas como a terapia.

E o que é que se espera de um processo terapêutico nestas circunstâncias? Antes de mais, que os membros do casal reflitam, a dois, sobre o caminho percorrido até aí, identificando os recursos que compõem a sua relação, mas também as fragilidades. Por outro lado, é fundamental que sejam capazes de meditar sobre os compromissos inerentes ao passo que pretendem dar. Se é verdade que, para a maior parte das pessoas, o casamento é muito mais do que um contrato assinado por duas pessoas, na prática é muito importante que os noivos assumam que, com a vontade de celebrar publicamente o seu amor, deve vir a capacidade para cumprir com algumas obrigações (obrigações, sim!), bem como a capacidade para ceder, recuar, “dar o braço a torcer”. Ao longo desta caminhada, como acontece quase sempre noutros processos de terapia de casal, são desafiados a olhar para áreas da vida a dois tão sensíveis como a gestão do dinheiro, a intimidade sexual ou as relações com a família alargada.

FONTE: http://www.apsicologa.com/2013/05/aconselhamento-pre-matrimonial.html

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Esta música é mais relaxante do que um ansiolítico

Muitos estudos testaram o poder da música em nosso cérebro: é capaz de nos relaxar, nos encorajar, de nos concentrar. Uma música que tenha um ritmo semelhante aos batimentos cardíacos pode ser mais eficaz do que o midazolam, um dos ansiolíticos mais usados em cirurgias, razão pela qual, desde o início do século passado, centros cirúrgicos de meio mundo tocam jazz, rock ou música clássica, segundo um artigo da British Medical Journal.


A música pode controlar a pressão arterial e a saúde do coração, de acordo com um estudo da Sociedade Europeia de Cardiologia. Existem músicas que podem ser tão relaxantes que, assim como os tranquilizantes, deveriam ser proibidas ao volante. Este é o caso de Weightless, do grupo Marconi Union. Um estudo do Radox Spa com a empresa de neuromarketing Mindlab International, liderado pelo médico David Lewis-Hodgson, concluiu que essa canção é até 11% mais tranquilizante do que qualquer outra da seleção, que incluíam músicas do Coldplay ou Adele. Nos oito minutos de duração de Weightless, os níveis de estresse e ansiedade dos participantes na experiência caíram para 65%, isso considerando que deveriam ouvir a música enquanto tentavam resolver quebra-cabeças de dificuldade elevada.
Não é coincidência: para compor essa música, o trio britânico teve a ajuda de neurologistas e terapeutas, e a partitura foi projetada especificamente para que “a melodia, os ritmos e os baixos ajudassem a diminuir a frequência cardíaca, reduzir a pressão arterial e os níveis de cortisol, o hormônio do estresse”, segundo explicaram os responsáveis pelo estudo. Para isso, ritmaram a canção a 60 beats por minuto (BPM), o que reduz a frequência cardíaca ao nível das ondas alfa do cérebro. Se você apertar o play abaixo e escutar a música por pelo menos cinco minutos — o tempo que o corpo precisa para acompanhar o ritmo da música —, não seremos responsáveis se acabar dormindo sobre a sua mesa de trabalho:

Uma vez que tenha se recuperado do entorpecimento, já está pensando em como usar essa arma invencível, por exemplo, com aquele bebê que não para de chorar. Pode funcionar, mas, quando chega a hora de dormir, temos algo melhor. Os psicólogos Caspar Addyman e Lauren Stewart, da Universidade de Londres (Reino Unido), criaram, juntamente com a cantora Imogen Heap (vencedora do Prêmio Grammy em 2010 pelo álbum Ellipse), a primeira música composta cientificamente para “trazer a felicidade e o riso em bebês de 6 a 24 meses”, dizem os autores. É intitulada The Happy Song e foi testada com 56 crianças, monitorando suas reações. Asseguram que funcionou.
FONTE: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/20/ciencia/1508497018_643744.html

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

“O ser humano tem esperança, estamos programados para o otimismo”

Não é fácil começar a entrevistar Luis Rojas Marcos (Sevilla, 1943), porque ele gosta, sobretudo, de escutar e entrevistar ele próprio o jornalista, preocupando-se em saber como anda sua vida. É um humanista, interessado na felicidade dos demais, e otimista convicto. Psiquiatra de fama internacional e autor de numerosos livros, pôs em andamento em Nova York, em 1987, uma iniciativa revolucionária, o projeto Help. Foi o primeiro serviço para atender pessoas que viviam na rua com doenças mentais. Este plano, importado depois por muitas cidades, completou 30 anos e a Fundação Mapfre lhe outorgou o prêmio de melhor iniciativa em promoção da saúde. Agora, dirige uma organização médica sem fins lucrativos, com 3.500 médicos, em 6 hospitais públicos e 10 presídios.

Pergunta. O senhor foi um imigrante. Como recorda esse tempo?
Resposta. Eu queria sair daqui, era um menino com problemas de inquietação, me metia em confusão, a escola não me ia bem. Quando concluí o curso universitário veio um médico americano. Lá, estavam procurando médicos e era um exame muito fácil. Fui, sem saber para onde ia. Entrei em um hospital em Long Island, e não falava inglês, e a medicina que conhecia era história da medicina, não havia dado uma injeção na vida. Pensei que me demitiriam. Mas lembro do contrário: aqui, fazer uma pergunta te custava a autoestima de um mês. Te diziam: “que pergunta besta”. Ali você podia perguntar a besteira que quisesse, aprendi a perguntar. Era um estilo de aceitação. Os Estados Unidos te exigiam, mas te aceitavam.
P. Isso parece que está mudando com Trump.
R. Há mais intolerância, mas ali as oportunidades te perseguem, as coisas acontecem, e isso ainda é assim. A intolerância está mais voltada para imigrantes de mais baixa formação. Mas se você vem da Europa ou Ásia, no meu campo, o médico, não há problema de trabalho. Eu tenho agora quase cem vagas.
P. Como vê o corte de Trump no sistema de saúde?
R. A iniciativa de Obama foi fundamental. A saúde ali é uma indústria, e não um direito. Em Nova York é a que dá mais emprego, direta ou indiretamente. É um dos problemas indiscutíveis dos Estados Unidos. Há seguro saúde para o pobre e os maiores de 65 anos, e a obrigação de atender qualquer pessoa em emergências. Por isso ninguém morre na rua. Mas se você tem um problema de diabetes, te internam e depois você só tem uma semana de insulina. Ela é cara e o seguro saúde paga, se você tiver um. E por que não mudar para um seguro universal? As indústrias farmacêuticas são contra, o Estado não negocia com os laboratórios, é mercado livre. Os médicos ganham o dobro ou o triplo da Europa, nem falemos da indústria farmacêutica. É um negócio que é difícil de mudar. Trump nos preocupa, claro.
P. Uma pergunta frívola: há uma explicação psiquiátrica para Trump?
R. É preciso ter cuidado com isso. Ele não tem sintomas de doença mental, depressão, não tem nada. Agora, pode-se julgar sua personalidade: é impulsivo, não se apoia no conselho dos outros, não escuta, pensa que aquilo em que ele acredita é o correto, a verdade. Considera a si mesmo um sucesso. Some tudo isso e veja o que quer dizer.
P. O senhor trabalhou muito com imigrantes. O que acha do modo como a Europa está se portando?
R. Nos anos 90 me convidaram a visitar um hospital, assisti a uma operação e me lembro da visão de que cada um era de uma etnia: a paciente era afro-americana, o cirurgião era branco, o anestesista era oriental, a enfermeira era hispânica...Toda uma mistura, mas estavam fazendo juntos uma coisa: curar aquela senhora. Na Europa, onde sempre houve aceitação, tenho medo de que se crie uma tendência à rejeição de outras culturas.
P. O medo é uma sensação cada vez mais presente. De um atentado, de um imigrante, do que não for bom para a saúde... O senhor é um grande defensor do otimismo. Somos mais assustados, nos falta contexto?
R. A felicidade na Europa é mal vista. Como ingenuidade ou ignorância. Nos Estados Unidos, não: você vai a uma reunião, pergunta de alguém e diz que está feliz, desse jeito. Aqui a cultura é a da queixa. Que não se perceba se somos otimistas e felizes. Eu sempre faço um experimento em minhas palestras. Pergunto ao público não se são felizes, mas se estão satisfeitos com a vida, não hoje, mas de modo geral. De zero a dez. Em média costuma sair um sete, um oito. Depois pergunto: e ao mundo, que nota vocês dão? Muito menos, está muito mal. Mas é que eu vou a outros países, a esse mundo, e eles se dão um oito e a vocês, um quatro. O ser humano é otimista, tem esperança. Quase todos estamos programados para o otimismo. As taxas de suicídio não aumentam nos Estados Unidos, na Europa, sempre são de 8 ou 9 por 100.000.
P. Também argumenta que falar é bom, alonga a vida verbalizar o que se passa. É aplicável às redes sociais? Há mais expressividade que nunca, embora não seja pessoal.
R. É uma revolução. Sabemos que falar é bom para o coração, está estudado, ou falar consigo mesmo. Dar palavras ao que se sente e dizê-las, mas de verdade, movendo a boca. A comunicação sempre é positiva. A questão é se agora, com as mensagens, você pode chegar a ficar obcecado e não falar com os outros. Um vício a uma forma que em si não é negativa. É tentador demonizar as redes sociais, sobre tudo quem não as usa, mas não acho que sejam negativas. Antes de lhes dar uma nuance destrutiva, patológica, é preciso esperar, porque não aconteceu assim com a televisão, o telefone, o computador...
FONTE: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/11/tecnologia/1502448421_333563.html

terça-feira, 24 de outubro de 2017

7 REFLEXÕES PROMOTORAS DE BEM-ESTAR

Tudo muda a todo o momento, e não dá para travar essa dinâmica. Acabou o namoro, acabou o emprego, acabou a série de TV preferida, acabaram as férias, acabou o dinheiro, acabou a paciência. É, tudo muda e tudo acaba mesmo. E nós, é isso mesmo que temos mais certo. A nossa vida um dia termina, agora, amanhã, para a semana, daqui a dez anos. É, não sabemos. Não precisamos esperar pela mudança e muito menos pela nossa finitude para reconhecer o que importa, agora mesmo. Agora é o tempo. Agora é o tempo de expressarmos a versão mais grandiosa, mais sublime e mais extraordinária de nós mesmos. O tempo é agora. Em seguida apresento sete reflexões que podem promover o seu bem-estar e ajudá-lo a construir um caminho mais significativo e feliz na sua vida.

AGRADAR AOS OUTROS
Não importa quem você é, o que pensa, o que faz, algumas pessoas vão gostar e algumas não, algumas irão concordar com você e algumas irão discordar. Não se preocupe com isso, não fique mudando a si mesmo na tentativa de viver de acordo com as expectativas dos outros. Isso só vai criar conflitos internos e confusão. Aprenda a conectar-se com o seu eu verdadeiro. Descubra o que você quer ser.

O que o impulsiona, o que você defende, o que valoriza, o que lhe é significativo, onde pretende chegar, essas são algumas das coisas que permitirão mantê-lo no seu próprio caminho. Agradando a você mesmo. Não quero dizer que não devemos levar os outros em consideração, claro que saber ouvir e saber analisar a viabilidade de uma opinião é uma mais valia. É no entanto importante que essa opinião vinda dos outros se encaixe na sua forma de ser e de estar no mundo.

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INTENÇÕES PESSOAIS
Gaste alguns minutos refletindo sobre a sua mais profunda intenção. Há muitas questões por trás das nossas intenções, palavras que podem orientar a introspeção: Qual é o meu valor mais profundo? O que faz disparar o meu coração? O que é para mim a liberdade, e como isso me faz sentir? Na correria da nossa vida, muitas vezes é fácil esquecer a motivação fundamental pela qual escolhemos viver. O que estamos fazendo com as nossas vidas? Refletindo sobre valores mais profundos da sua vida pode tornar-se um ritual diário, quando você está dirigindo para o escritório ou a tomar um duche. Quando somos claros sobre as nossas intenções, as nossas vidas movem-se com um enorme propósito.

Por vezes é preciso ficar consigo mesmo:
Para perceber,
Para abrandar,
Para fazer menos,
E abrir-se mais
Para respirar,
Ficar ciente,
E saborear a plenitude de estar acordado.

PRATIQUE A APRECIAÇÃO DA VIDA FAZENDO BOAS PERGUNTAS
Independentemente da situação que você se encontra, fazer as perguntas certas, ou fazer as declarações corretas, pode ajudá-lo a descobrir razões para ser grato ou sentir gratidão. Por exemplo:
1) O que existe sobre esta pessoa, situação ou experiência que eu possa…. apreciar ?
2) Que lição valiosa essa experiência me ensinou?
3) Como posso beneficiar do exemplo dessa pessoa? ( Mesmo que seja um…. exemplo do que não fazer)
4) Qual é característica mais notável e positiva desta pessoa?
5) Como posso injetar um pouco de energia positiva para esta situação?

Se você cultivar o hábito de concentrar-se no positivo, o seu nível de valorização vai aumentar. Você passará a encontrar mais e mais motivos para apreciar todos os aspetos da sua vida, você vai tornar-se um ímã para atrair energia positiva. E essa energia positiva que passará a fluir na sua vida vai dar-lhe ainda mais motivos de apreciação. Agora é com você. Você vai permitir que a apreciação mude a sua vida?

O CAMINHO DO BEM
Com tantas coisas negativas a acontecer no mundo que fogem ao nosso controle, tem coisas que podemos decidir a favor do bem dos outros. Façamos acontecer coisas boas para nós mesmos e para os outros. A decisão depende única e simplesmente de nós.

Podemos decidir:
Expressar a nossa simpatia;
Ser atenciosos;
Ter compaixão;
Dar a mão a quem está necessitado;
Ser justos;
Dar crédito aos outros;
Ouvir as ideias dos outros;
A favor do nosso próprio bem:
Acreditar em nós;
incentivar-nos;
Orientar o nosso pensamento para o positivo;
Alinhar as ações com os desejos;
Praticar o otimismo e evitar a vitimização;
Olhar as nossas forças e melhorar as nossas fraquezas.

SABER RELACIONAR-SE COM A DOR
Por vezes a dor invade a vida, invade-nos sem convite ou aviso prévio, impõe-se sem pedir opinião, sem quês nem porquês. Rejeitamo-la, odiamo-la, não sabemos lidar com ela. Tira-nos do sério, enfraquece-nos a esperança e o espírito. Não sabemos nem queremos relacionarmo-nos com a dor. Mas ela faz-se sentir, entranha-se na pele, no músculo, e até na mente. Corrói-nos por dentro. Altera-nos os sentimentos e a forma de estar no mundo. Quer queiramos ou não, acabamos por ter um relacionamento com a dor, a dor física, a dor emocional.

Aprender a relacionarmo-nos com a dor, sempre que ela se faz sentir, pode acalmar essa mesma dor. Não, não é fácil, mas é primordial. Não, não a pedimos, mas temos de a acolher. Acolher a dor, aceitá-la, acalmá-la, suportá-la, combatê-la, amenizá-la, são tudo formas de nos relacionarmos com a nossa dor, e, em algum momento terão de tomar a dianteira da nossa atenção. Aceitá-la, acalmá-la, suportá-la, combatê-la, amenizá-la, são tudo formas de superá-la.


O SIGNIFICADO DA VIDA
A vida em si não tem necessariamente um significado. A vida tem o significado que cada um lhe quer dar, ou encontra para si. O que para mim é algo excitante para outras pessoas pode ser aterrador. A capacidade que cada um de nós tem para darmos significados particulares às nossas experiências, faz com que seja possível acontecer um fenómeno extraordinário: A vida é aquilo que cada um vive, interpreta, sente, expressa e pensa, na sua relação com o mundo, com os outros e consigo mesmo.

QUEM NÓS SOMOS ENQUANTO PESSOAS?
Arrisco a dizer que nós somos aquele que pode mudar a si mesmo para melhor. Nós somos a pessoa que tem consciência que comporta em si algumas formas de agir que podem não servir mais, e que tem a capacidade de instituir em si mesmo novas formas de pensar, sentir e agir. Incentivo-o a promover as suas habilidades, as suas virtudes e valores. Elimine os seus maus hábitos e implemente novos comportamentos, formas de pensar e de agir sempre que se verifique serem adequados à realização dos seus sonhos. Eleve-se, tendo a noção que elevação é a capacidade de conduzir-nos e puxar por nós mesmos.


Escrito por: Miguel Lucas 
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/7-reflexoes-promotoras-de-bem-estar/


As consequências de não perdoar

Doenças da alma: o ato de não perdoar.
Não perdoar faz mais mal para você do que para a outra pessoa! Assista o vídeo e entenda porquê.



Meu filho tem problemas emocionais. Terapia para os pais?


Agressividade, isolamento, auto-destruição, timidez, imaturidade (birras, choros sem razão), falta de controle, rebeldia, falta de atenção, ansiedade… são tantos os sintomas emocionais que deixam mães e pais preocupados e pensando em procurar ajuda terapêutica!
É comum ouvirmos que isto pode ser explicado por ser um problema genético. Neste caso, haveria muito pouco a ser feito por essas crianças: tratar o corpo, utilizar drogas que tragam a criança para mais perto do “padrão normal” e procurar métodos que a auxiliem a mudar seu comportamento. Mas, pensando para além do orgânico, muitos destes sintomas podem ser um sinal de alerta de que algo não está bem – não somente com a criança, mas com a família. E aí está o nó da questão: por mais difícil que seja ver isto, às vezes não são os filhos os “problemáticos”; os próprios pais podem fazer parte deste problema. Em geral, quando a família identifica um membro como doente, os outros membros estão defendidos, e evitam entrar em contato com suas dificuldades emocionais.
Vamos aprofundar um pouco.
A família é responsável pela formação e estruturação psíquica da criança. Mesmo antes de nascer, o filho já faz parte da fantasia dos pais: “o que vai ser quando crescer? Se for menina será trabalhadora como a mãe, vaidosa como a tia?” etc. A criança nasce mergulhada em um universo simbólico que já determina alguns caminhos. Ao crescer, a criança vai concretizando parte desses desejos. Mães que impõem seus desejos e vontades aos filhos, por exemplo, podem contribuir para a criação de sintomas neuróticos por não permitir que os filhos tenham os seus próprios desejos. E quanto mais rígida essa projeção, maior será a dificuldade da criança em criar seu próprio eu, realizar seus desejos, por não conseguir libertar-se dos desejos dos pais. Rebeldia ou extrema passividade podem ser alguns sintomas gerados neste quadro.
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“Cabe ao terapeuta acolher estes pais, ouvi-los e ajudá-los na compreensão do que está oculto (…)”
Quando falamos da dinâmica da família na formação de sintomas nas crianças, temos outros pontos a observar, por exemplo, a pressão sofrida pela longa jornada de trabalho. Muitas vezes há uma inversão no padrão comum das gerações anteriores: os pais estão assumindo mais a casa e as tarefas domésticas, e as mães ficando muito tempo fora, no trabalho. Isto pode gerar de um lado sentimento de culpa nas mães (que se busca compensar com excesso de mimos, presentes e dificuldades para estabelecer limites), de outro as dificuldades do homem que não viveu essa experiência na sua própria infância com seu pai. E a criança, quando não consegue entender muito bem essa dinâmica, pode perder tranquilidade emocional por não saber o que esperar dos pais no tocante ao seu papel no ambiente doméstico: vê o pai exercendo papel de filho, a mãe que exerce papel de amiga. Quando a criança não sente a função paterna ou materna sendo exercida, sintomas podem começar a aflorar. O sintoma da criança é parte integrante do sintoma da família.
É muito comum na clínica vermos pais projetando inconscientemente nas crianças seus ideais, suas culpas, frustrações, realizações fracassadas. Também vemos bastante o desejo dos pais em manter o filho sempre dependente: quanto mais ele é “meu”, mais fica escondido o medo de perdê-lo para o mundo. Aqui, o filho acaba tendo a tarefa imposta de completar a metade dos pais, completar a falta que os problemas emocionais dos pais geram, preencher o vazio.
É preciso, portanto, tomar cuidado com os diagnósticos dados às crianças, pois manter o foco do tratamento apenas na criança pode impedir de ver a causa real dos sintomas. Rotula-se a criança como “problema”, e os pais ficam de fora do tratamento, sendo impedidos de ver suas dores, seus conflitos, suas culpas, etc. Eles ficam de lado. O diagnóstico dado à criança nem sempre representa a realidade da família. E é interessante notar que, quando atendemos apenas os pais, vemos os sintomas de seus filhos diminuírem. Com o atendimento aos pais, a família passa a ter novas significações de cada um de seus membros.
Cabe ao terapeuta acolher estes pais, ouvi-los e ajudá-los na compreensão do que está oculto, para que possam livrar-se de culpas, mágoas e frustrações.

Escrito por: Tania Batista
Fonte: https://www.eusemfronteiras.com.br/meu-filho-tem-problemas-emocionais-terapia-para-os-pais/

50 Perguntas que irão libertar sua mente



Muitas vezes, basta uma reflexão, para encontrarmos aquelas respostas que caminham conosco, mas pouco se apresentam.
Estas perguntas não têm resposta certa ou errada, mas o objetivo de fazer com que você questione os seus dias.

1. Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?


2. O que é pior, falhar ou nunca tentar?

3. Se sabemos que a vida é finita e curta, por que acabamos fazendo tantas coisas que não gostamos e gostamos de tantas coisas que não fazemos?

4. Quando todas as coisas já estão ditas e feitas, será que você disse mais do que fez?

5. De que forma você gostaria de mudar o mundo?
“Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam” – Jack Kerouac


6. Se a felicidade fosse a moeda nacional, qual seria o trabalho que te tornaria rico?

7. Você está fazendo aquilo em que acredita, ou você se conforma com o que está fazendo?

8. Se a expectativa média de vida humana fosse de 40 anos, você estaria vivendo sua vida de outra maneira?

9. Até que ponto você realmente controlou o sentido da sua vida?

10. Você está mais preocupado em fazer as coisas direito ou só quer fazer as coisas certas?

11. Você está em um jantar com quatro pessoas que admira muito, mas todos começam a criticar um amigo íntimo seu não sabendo que é seu amigo. A crítica é injustificada e de mau gosto. O que você faz?

12. Se você pudesse dar a uma criança só um conselho, qual seria?

13. Você quebraria a lei para salvar alguém que ama?

14. Você já viu insanidade onde acabou percebendo criatividade?

15. Pense em algo que você sabe que faria diferente da maioria das pessoas? Acha loucura?

16. Como você explicaria o fato de que aquilo que te faz feliz, muito provavelmente não faz todas as pessoas felizes? A felicidade não tem receita.

17. O que está prendendo você de fazer aquilo que realmente quer?


18. Você está se apegando a algo que precisa deixar de ir?

19. Se você tivesse que se mudar agora para um estado ou país muito diferente do que você vive no momento, você iria? Conseguiria abandonar tudo?

20. Você acha que as coisas são como são ou aperta o botão do elevador mais de uma vez, acreditando que isso fará o elevador chegar mais rápido? Você insiste naquilo que acredita ou permite que a aceitação domine você?

21. Hemingway afirmou que felicidade em pessoas inteligentes é coisa mais rara que ele já viu. Mas então,você prefere ser um gênio triste ou uma pessoa simples e alegre?

22. Por que você está onde está?

23. Você gostaria de conhecer alguém como você? Gostaria de ter a sua própria amizade?

24. O que é pior, quando um bom amigo se afasta, ou perder o contato com um bom amigo que mora bem perto de você?

25. Qual é a coisa pela qual você é extremamente grato? Há algo que você possa dizer que é maravilhoso em sua vida?

26. Perder todas suas velhas memórias ou nunca ser capaz de fazer novas?

27. É possível conhecer a verdade sem desafiá-la primeiro?

28. Seu maior medo, em algum momento, se tornou realidade?

29. O que te chateava há 5 anos atrás, ainda te chateia?

30. Qual é a sua memória mais feliz infância? O que a torna tão especial?

31. Em que momento no últimos tempos você se sentiu mais apaixonado e vivo?

32. Esse não é o momento, mas então quando?

33. Caso você não tenha conseguido ainda, o que você tem a perder?

34. Alguma vez você já esteve com alguém , não comentou, mas sentiu que tinha tido a melhor conversa da sua vida?

35. O que a religião representa na sua vida?

36. É possível distinguir, sem sombra de dúvida, o que é bom e o que é mau?

37. Se você ganhasse na loteria, sairá do seu trabalho atual ou está fazendo aquilo que gosta?

38. Você prefere ter menos trabalho para fazer, ou mais trabalho que você realmente gosta de fazer?

39. Você sente como todos seus dias fossem iguais?

40. Quando foi a última vez que você seguiu um caminho apenas com o brilho suave de uma ideia em que você acreditava fortemente?

41. Se você soubesse que todos que você conhece morreriam amanhã, quem você visitaria hoje?

42. Você estaria disposto a reduzir sua expectativa de vida em 10 anos somente para se tornar extremamente atraente ou famoso?

43. Você conhece a diferença entre estar vivo e realmente viver?

44. Quando é o momento de parar de calcular riscos e recompensas, e ir em busca daquilo que se quer?

45. Se aprendemos com os nossos erros, por que estamos sempre com medo de cometer um erro?

46. O que você faria de forma diferente se soubesse que ninguém iria julgá-lo?

47. Quando foi a última vez que você prestou atenção na sua própria respiração?

48. O que você ama? Algum de suas ações recentes expressou abertamente esse amor?

49. Em 5 anos a partir de agora, você vai se lembrar o que você fez ontem? E sobre o dia antes disso? Ou no dia anterior? Os seus dias são marcantes?

50. As decisões estão sendo feitas agora. A pergunta é: Você está as tomando por si ou você está deixando que os outros as tomem por você?


Fonte: http://www.fasdapsicanalise.com.br/50-perguntas-que-irao-libertar-sua-mente-um-otimo-questionario-para-reflexao/

NÃO ERA SOMENTE UM DESODORANTE VENCIDO

Bullying não é brincadeira. Bullying não é mimimi.
A chacina de Goiânia é um alerta político. Um adolescente de 14 anos, vítima frequente das ofensas de sua turma, roubou a pistola dos pais policiais militares e matou dois colegas e feriu outros quatro dentro do Colégio Goyases na manhã dessa sexta (20/10). Era uma vingança pelas humilhações suportadas em silêncio ao longo do ano letivo. Ele vinha sendo hostilizado de fedorento e chegou a receber até um desodorante como inesperado, pungente e irônico presente.
Não tem como justificar o crime, nem perdoá-lo. Mas é o momento de refletir sobre o quanto subestimamos a violência escolar. O bullying hoje está muito mais agressivo do que duas décadas atrás, pois envolve também perseguição e segregação digital. Os desaforos não terminam na escola, seguem pelo dia adentro na web. O sinal do fim da aula não interrompe o medo.
A tortura psicológica não encontra pausa, com troças infinitas pelos contatos no WhatsApp. O estudante esculhambado não vê para onde fugir, pois a sua página no Facebook também é invadida por comentários ofensivos e insinuações violentas.
Quem diz que bullying sempre existiu e que a preocupação com apelidos é uma frescura não acompanha a trolagem nas redes sociais.
Bullying é saúde mental, é saúde pública. Ao cuidar dele, preventivamente, em campanhas nas escolas, estaremos economizando lá adiante com internações e medicação nos hospitais.
Bullying não é exagero, não é drama, não é piada inofensiva, não é implicância natural.
Quantos adolescentes, sem saída para a angústia, em vez de revidar os ataques, cometem suicídio? E nunca ficamos sabendo. São engolidos pela solidão, levando consigo os segredos malditos e perversos da convivência.


O adolescente é uma bomba-relógio porque sente a vida com o dobro de intensidade dos adultos. Ele ama e odeia ao mesmo tempo, está permanentemente à flor da pele, caminhando do tudo para o nada, do nada para o tudo. Alterna extremos de alegria e de raiva em pouquíssimos minutos.
O corpo está mudando, a voz está mudando, ele não reconhece mais a si e depende da aprovação externa de seus amigos para assumir a identidade. Se não é aceito nos grupos sociais, se não é aprovado, ele se convencerá de que é um monstro, entenderá que crescer é uma metamorfose do mal.
Ele também não tem nenhuma reserva emocional: perdeu a proteção e a segurança da infância. Não caminha mais de mãos dadas com os pais, não recebe colo, não cura as discussões com abraços, não se desculpa com beijo. Não acontecerá o contato da pele para reaver os vínculos. É somente cobrado sem os prêmios do afeto e do conforto de quando era pequeno. No fundo, encontra-se sozinho pela primeira vez no mundo. Pretende se mostrar independente, porém é carente e sedento de reconhecimento.
O adolescente é órfão de suas perguntas e aflições. Tranca o quarto e chaveia o coração.
Ele merece um cuidado especial. Não se abrirá com facilidade. Não comunicará o seu sofrimento. O costume é engolir o pedido de socorro. Talvez tente emplacar uma conversa séria uma única vez, mas, se fracassar, não voltará a tocar no assunto. Mergulhará de novo para a educação fingida e respostas monossilábicas.
O adolescente não dá segunda chance para a confissão. Ou os pais e educadores permanecem atentos aos sinais ou ele irá explodir secretamente contra si ou contra todos.
A recuperação exige a confiança rarefeita do desabafo. Porque a dor, quando guardada, aumenta. Já a dor, quando partilhada, diminui - quem consegue falar descobre que a sua dor não é exclusiva e que muitos sofrem parecido.
Bullying destrói personalidades fortes, desmancha temperamentos firmes. Sua maior maldade é transformar a ferida em alegria, as privações em palhaçadas. As risadas machucam. Apanha-se de risadas. Pessoas se divertem às custas do constrangimento de alguém. De sinônimo do bem, a gargalhada é convertida em veneno.
O que nos resta a fazer é mudar o nosso entendimento de coragem. Coragem não é sofrer sozinho, é pedir ajuda.

Escrito por: Fabrício Carpinejar