quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Já pensou...

Nosso comportamento é moldado pelas nossas emoções e sentimentos. A forma como nos sentimos define a maneira como nos comportamos. Assim, em nosso cotidiano sempre reagimos emocionalmente diante das situações. Pensando nisso, devemos refletir qual a função das nossas emoções em nosso dia a dia, será que reagimos da maneira que nos é esperada? Somos criticados pelas nossas reações emocionais?

Fomos ensinados que sentimentos como raiva, medo ou tristeza devem ser suprimidos por serem considerados negativos. Será??? 



Todas as nossas emoções tem uma função e, por isso, não devemos suprimi-las. O medo, por exemplo, é uma reação crucial a nossa sobrevivência nos mantendo alerta para os riscos. Ter medo nos faz ter mais cautela, nos livrando de situações que nos coloquem em risco. Assim como demonstrar tristeza ou frustração diante de um fato, é algo extremamente válido, fazendo com que saibamos o que não nos agrada e de que maneira podemos nos adaptar a tal fato. O problema não é sentir medo, ansiedade, raiva e sim reconhecer estas emoções, aceitá-las, usá-las quando possível e continuar a funcionar apesar delas (Leahy, Tirch & Napolitano, 2013).



O importante é saber lidar com nossas emoções, nos adaptando cada vez mais as situações e dando novos significados a nossas vivências.




Erika Benedetti - Psicóloga

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Resiliência

Resiliência e a sua importância no dia a dia

Na física existe um termo chamado resiliência, ou seja, um material que tem a capacidade de se recuperar ou voltar para o seu estado natural depois de uma deformação. Hoje a psicologia usa o mesmo termo para se referir às pessoas que se recuperam de algum trauma.
Alguns também se referem à resiliência como a capacidade de se antecipar a algum problema ou oportunidade, ou seja, a capacidade de promover as realizações necessárias para alcançar algum propósito, usando três componentes: antecipar, projetar e executar.

Por que algumas pessoas são resilientes e outras não?

Infelizmente, devido ao momento que o nosso país esta passando, nem todos os nossos planos acontecem da forma que planejamos, e com isso muitas pessoas acabam por perder o foco ou desistir dos seus projetos.
Quem tem resiliência entende que esse momento de turbulência não pode ferir ou derrubar, mas sim ajudar a tornar mais forte, e que os acontecimentos são desafios que precisam ser superados, uma verdadeira oportunidade de crescimento e fortalecimento.
As dificuldades são uma oportunidade para exercitar cinco elementos:
  • Proatividade;
  • Positividade;
  • Flexibilidade;
  • Foco;
  • Organização.
Muitas pessoas não são naturalmente resilientes e precisam desenvolver tal habilidade: elas precisam ficar mais fortes a cada situação difícil que passam. Já que todos nós passamos por dificuldades, não há ninguém no mundo que não passe por algum tipo de trauma.
Há pessoas que conseguem superar mais rapidamente as diversidades, as dores e o sofrimento, porém as que têm baixa resiliência são facilmente abaladas por qualquer problema. Elas ficam transtornadas quando enfrentam pequenos obstáculos.
Não há necessidade de ter uma super resiliência, mas se ela esta muito baixa há a necessidade de aumentá-la para ser uma pessoa mais resistente às frustrações, ajudando a relevar os problemas diários.
Isso ajuda a melhorar o bem-estar e a sua qualidade de vida. Com isso, também há a melhora no desempenho em todas as áreas da vida, pessoal e profissional.

Como se tornar mais resiliente?

As pessoas resilientes sabem que a vida não é fácil, e que os desafios sempre aparecem, ou seja, o Sol nasce pra todos, e a tempestade também cai pra todos. Todos os problemas servem de aprendizado, por isso preste atenção em algumas dicas para melhorar a sua resiliência:
  • Seja mais flexível;
  • Tenha mais recursos para enfrentar os problemas;
  • Não fuja do problema, encare-o;
  • Se pergunte o que você pode aprender com essa situação de dificuldade;
  • Peça apoio de uma pessoa ou profissional de sua confiança;
  • Faça sempre aquilo que você gosta;
  • Tenha hábitos saudáveis;
  • Lembre-se de que tudo é passageiro.

O que as pessoas resilientes têm de diferente?

Uma das frases das pessoas relientes é: o problema não é o problema, o problema é a minha atitude diante do problema.
Elas até sentem medo, insegurança, raiva, etc; mas não ficam só nisso, tomam alguma atitude diante da situação, seja ela qual for, pedir ajuda ou pesquisar uma saída. Elas canalizam a sua energia na solução do problema.
Autora: Thaiana F. Brotto - Psicóloga 
https://www.psicologosberrini.com.br/terapia-cognitivo-comportamental/resiliencia/
*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Qual a diferença entre tristeza e depressão?

Alguém já me perguntou o que diferencia a tristeza da depressão. Para além dos momentos de mau humor e das indisposições do dia a dia, existe um transtorno que pode nos predispor a problemas de saúde ou, nos casos mais graves, levar ao suicídio. Quando a tristeza aparece, podemos fazer a seguinte pergunta: “existe um motivo para me sentir triste?” Se a resposta for sim, a tristeza não é doença e até faz bem, pois demonstra que estamos reagindo aos acontecimentos desagradáveis que nos acontecem, ou seja, não estamos apáticos (parados) no tempo. Dificuldades, perdas, separações, carências e eventos podem nos trazer para a nossa existência uma tristeza, porém o estado depressivo não precisa de motivos para sentir tristeza, tais fatos só vêm para aumentar o sofrimento.



Uma segunda pergunta seria: “há quanto tempo estou sentindo tristeza?” Momentos de tristeza fazem parte da vida, porém quando a dor não vai embora e começa a atrapalhar as atividades diárias, como o trabalho, os estudos e os momentos de lazer, de amor é hora de conversar com um terapeuta, ele irá avaliar a necessidade de psicoterapia e de uma avaliação com um psiquiatra. A tristeza que não acaba, mesmo quando os eventos negativos já passaram, pode ser sintoma de depressão.

A psicoterapia é a parte fundamental no tratamento da depressão, pois ajuda a pessoa a entender e lidar melhor com seus sentimentos, medos e desejos, buscar saídas e melhorar sua visão de mundo e de si mesmo. Pode ser necessário também o uso de antidepressivos para repor as substancias que o cérebro não está produzindo bem, o profissional que avalia e prescreve esses medicamentos é o psiquiatra. Hábitos de vida saudáveis e prática de exercícios físicos também ajudam o corpo a produzir naturalmente as substancias que estão em falta. Portanto não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje. Ligue para um profissional de psicologia. Estou te aguardando.

Psicólogo e psicopedagogo: José Amaury de Castro Sousa Junior
http://arcadiapsi.blogspot.com.br/2016/11/qual-diferenca-entre-tristeza-comum-e.html

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Medo

Durante toda a nossa vida o medo aparece em diversos momentos e situações. Na história da humanidade, ele foi e tem sido importante para sobrevivermos e evoluirmos. Atualmente ele ainda exerce essa função, nos fazendo dirigir com cuidado, na dedicação ao estudar para provas, na preparação adequada para uma apresentação e no cuidado que tomamos ao atravessar uma rua, além de diversas outras situações que poderíamos enumerar aqui.

Quando o medo se torna um problema?

Existe uma dosagem de medo adequada, considerada “saudável”. Se temos pouco medo nos descuidamos e o perigo aumenta. E se temos medo em demasia deixamos de fazer as coisas, o que traz enormes prejuízos às diversas áreas de nossa vida (profissional, social, e/ou conjugal).
Quando o medo é demasiado ou irracional ele pode se transformar no que chamamos de transtorno ansioso. A ansiedade e o medo proporcionam uma sensação parecida, porém o primeiro aparece sem que exista realmente um perigo ou ameaça. Pessoas que sofrem com esse medo ou ansiedade acabam tendo comportamentos de evitação, ou seja, evitam entrar em contato com aquilo que lhe causa medo.
Elas desenvolvem uma série de sintomas físicos e psicológicos como:
  • Taquicardia;
  • Falta de ar;
  • Tremores;
  • Sudorese;
  • Tonturas;
  • Grande necessidade de urinar ou evacuar;
  • Nervosismo;
  • Dificuldade de se concentrar;
  • Irritabilidade;
  • Insegurança;
  • Insônia.

O que fazer se o medo começou a atrapalhar minha vida profissional, social ou conjugal?

A terapia comportamental pode ajudar pessoas que sofrem nessas situações, ensinando técnicas que serão aplicadas nas sessões ou em casa, e que buscam como resultado a diminuição dos sintomas físicos e psíquicos. E com isso possibilitando com que a pessoa volte a desempenhar suas atividades com tranquilidade e sem temor.
Autora: Ingrid Machado (Psicóloga CRP 06/98165)
Fonte: https://www.psicologosberrini.com.br/psicologo-panico-medo-e-fobia/medo/
*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.