segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Distorções Cognitivas

Você já ouviu falar em distorções cognitivas? O termo pode parecer desconhecido, mas certamente você fez e/ou faz muitas distorções. Distorção cognitiva são formas equivocadas, ou como o próprio nome fala, distorcidas de processar uma informação. São interpretações errôneas dos fatos que ocorrem em nosso dia a dia que geram consequências negativas.


Segundo a Terapia Cognitivo – Comportamental, existem vários tipos de distorções cognitivas como:

1. Catastrofização: o indivíduo pensa que o pior de uma situação sempre irá ocorrer. 
Ex: Se terminar o namoro nunca encontrarei ninguém.
2. Leitura Mental: a pessoa prevê o que o outro está pensando, sem evidências, desconsiderando hipóteses possíveis. 
Ex: Ele não gostou da minha roupa; Acho que ela não gosta de mim.
3. Rotulação: rotular qualquer pessoa ou situação, em vez de rotular a situação ou comportamento específico. 
Ex: Sou incompetente; Todas as pessoas são más.
4. Personalização: o sujeito acredita que todos os eventos negativos só ocorrem com ele, desconsiderando fatores e pessoas envolvidas nos acontecimentos. 
Ex: Meu namoro acabou e a culpa foi minha.
5. Minimização e maximização: minimizar características positivas em pessoas ou situações e maximizar o que é negativo. 
Ex: Eu tirei 10 na prova, mas todo mundo tirou.
6. Vitimização: o indivíduo se considera injustiçado ou não entendido. A culpa dos fatos sempre é do outro, tendo o sujeito dificuldade em assumir sua responsabilidade pelo próprios sentimentos e comportamentos. 
Ex: Trabalho muito e não sou recompensado.

Este são alguns tipos de distorções cognitivas, mas existem uma lista delas. Todos nós fazemos distorções cognitivas em nosso cotidiano, contudo é importante observar quando essas distorções levam a prejuízos importantes na vida do indivíduo. Podendo gerar sofrimento e interferir no comportamento adaptativo do sujeito, tendo como consequência transtornos psíquicos.
Quais dessas distorções você faz?


Erika Benedetti -Psicóloga Clínica e Neuropsicóloga
Referência: Terapia Cognitivo – Comportamental na Prática Clínica (Paulo Knapp e cols)

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